Meningite B

O que previne:

Meningites e infecções generalizadas (doenças meningocócicas) causadas pela bactéria meningococo do tipo B.

Do que é feita:

Trata-se de vacina inativada, portanto, não causa infecção.

É composta por quatro componentes, três proteínas subcapsulares e a membrana externa do meningococo B, hidróxido de alumínio, cloreto de sódio, histidina, sacarose e água para injeção. Podem existir traços de canamicina, antibiótico usado no processo de cultivo da bactéria vacinal, para evitar contaminação.

Indicação:

Para crianças e adolescentes, conforme recomendações das sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e Imunizações (SBIm).
Para adultos com até 50 anos, dependendo de risco epidemiológico.
Para viajantes com destino às regiões onde há risco aumentado da doença.
Para pessoas de qualquer idade com doenças que aumentem o risco para a doença meningocócica.

Contraindicação:

Pessoas que tiveram anafilaxia após uso de algum componente da vacina ou após dose anterior.

 

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O que previne:

Meningites e infecções generalizadas (doenças meningocócicas) causadas pela bactéria meningococo do tipo B.

Do que é feita:

Trata-se de vacina inativada, portanto, não causa infecção.

É composta por quatro componentes, três proteínas subcapsulares e a membrana externa do meningococo B, hidróxido de alumínio, cloreto de sódio, histidina, sacarose e água para injeção. Podem existir traços de canamicina, antibiótico usado no processo de cultivo da bactéria vacinal, para evitar contaminação.

Indicação:

Para crianças e adolescentes, conforme recomendações das sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e Imunizações (SBIm).
Para adultos com até 50 anos, dependendo de risco epidemiológico.
Para viajantes com destino às regiões onde há risco aumentado da doença.
Para pessoas de qualquer idade com doenças que aumentem o risco para a doença meningocócica.

Contraindicação:

Pessoas que tiveram anafilaxia após uso de algum componente da vacina ou após dose anterior.

Esquema de doses:

As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam o uso rotineiro de quatro doses da vacina meningocócica B aos 3, 5 e 7 meses de vida e entre 12 e 15 meses.
Para adolescentes não vacinados antes, a SBP e a SBIm recomendam duas doses com intervalo de um mês.
Para adultos com até 50 anos, em situações que justifiquem: duas doses com intervalo de um mês.
Para crianças mais velhas que não foram vacinadas o esquema de doses varia conforme a faixa etária (ver qudro a seguir):
Faixa etária de início da vacinação Número de doses do esquema primário Intervalo entre doses Reforço
3 a 5 meses Duas doses Dois meses Uma dose entre 12 e 15 meses, no mínimo seis meses após a última dose do esquema primário
6 a 11 meses Duas doses Dois meses Uma dose entre 12 e 15 meses, no mínimo dois meses após a última dose do esquema primário
12 a 23 meses Duas doses Dois meses Uma dose, com intervalo de 12 a 23 meses em relação à última dose do esquema primário

 

Crianças a partir de 24 meses e adolescentes devem receber duas doses, com intervalo de um mês, sem reforços. O mesmo vale para adultos com até 50 anos em situações que justifiquem a vacinação.
A vacinação pode ser antecipada para os 2 meses de vida. Nesse caso, são recomendadas três doses, com intervalo mínimo de um mês, e uma dose de reforço entre os 12 e 15 meses, com intervalo de seis meses em relação às doses do esquema primária.

Via de aplicação:

Intramuscular.

Cuidados antes, durante e após a vacinação:

A administração de paracetamol antes ou logo após a vacinação pode reduzir o risco de febre e não interfere na resposta imune à vacina.
Não são necessários outros cuidados especiais antes da vacinação.
Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.
Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
Evitar aplicação simultânea com as vacinas tríplice bacteriana, pneumocócica conjugada, Haemophilus influenzae tipo b, poliomielite e hepatite B, para reduzir chance de febre alta após a vacinação.

Efeitos e eventos adversos:

Em crianças menores de 2 anos, febre alta com duração de 24 a 28 horas pode ocorrer em mais de 10% dos vacinados. Quando a vacina é aplicada junto com a tríplice bacteriana acelular, pneumocócica conjugada, Haemophilus influenzae tipo b, poliomielite e hepatite B, esse percentual aumenta para 69% a 79%. Por isso é preferível não aplicá-las no mesmo dia.
Em crianças até 10 anos, em mais de 10% dos vacinados acontecem: perda de apetite; sonolência; choro persistente; irritabilidade; diarreia; vômitos; erupções na pele; sensibilidade no local da aplicação e ao movimentar o membro onde foi aplicada a vacina; reações locais (dor, calor, vermelhidão, inchaço). Em 0,01% a 0,1% ocorrem urticária e outras reações alérgicas. Até o momento não foi observada anafilaxia.
Em mais de 10% dos vacinados com mais de 11 anos ocorre cefaleia; náuseas; dor nos músculos e articulações; mal-estar e reações locais, como inchaço, endurecimento, vermelhidão e dor. A dor pode ser muito intensa, atrapalhando a realização das atividades cotidianas. Não é conhecido o risco para anafilaxia, e reações alérgicas graves não foram verificadas durante os estudos com a vacina.

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Local de Vacinação

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